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Do manifesto surrealista (clique para ler na íntegra)


Swift é surrealista na maldade.
Sade é surrealista no sadismo.
Chateaubriand é surrealista no exotismo.
Constant é surrealista em política.
Hugo é surrealista quando não é tolo.
Desbordes-Valmore é surrealista em amor.
Bertrand é surrealista no passado.
Rabbe é surrealista na morte.
Poe é surrealista na aventura.
Baudelaire é surrealista na moral.
Rimbaud é surrealista na prática da vida e alhures.
Mallarmé é surrealista na confidência.
Jarry é surrealista no absinto.
Nouveau é surrealista no beijo.
Saint-Pol-Roux é surrealista no símbolo.
Fargue é surrealista na atmosfera.
Vaché é surrealista em mim.
Reverdy é surrealista em sua casa.
Saint-John Perse é surrealista a distância.
Roussel é surrealista na anedota.